Colegas,
Assim como 'os Marcelos', comecei lá atrás com os TK´s, MSX, CP´s (400 e 500). Abrir um empresa e chegamos a revender estes equipamentos e montar um curso de programação em Basic e CP/M.
Com a chegada do XT, partir para o Dbase, depois Clipper, GAS, VB, Delphi e, por último, Clarion. Especializei-me em controle de ponto, acesso e processos industriais. Atualmente, atuamos principalmente em academias (fitness club) e cursos preparatórios para vestibular e concursos. Estes aplicativos inteiramente desenvolvidos em Clarion.
Sempre fui criterioso com a linguagem a ser adotada profissonalmente. No tempo do DOS, não havia muito a se preocupar, mas a mensagens de erro do clipper em inglês me incomodava. Quando conheci o Gas, adotei-o imediatamente. Antes, eu sempre perdia muito tempo com a construção da interface com o usuário e gostava -e gosto - de me dedicar a lógica da programação, ao código-fonte. O gas deu aquele 'gás' para a interface, a tradução das mensagens de erro, o design de relatórios...mas, quando era necessário, 'metia a mão na massa'.
No final, e é isto que importa, tinha um executável limpo, bonito e funcional. Tudo integrado. Bons tempos.
Como muitos de nós, fomos obrigados a migrar para a interface gráfica do windows e agora tÃnhamos que recomeçar, quase do zero. Mas SOMOS programadores...'dê-me uma linguagem e lhes dou um aplicativo'. Mas já não era tão simples assim: API´s, objetos ActiveX, objetos COM, DDE, multi-tasking, BDE, ADO, DLL´s, etc.
Com o Delphi, não havia acesso nativo a base de dados, tinha que usar o BDE, que dava problemas com outras versões. A base de dados era paraDOS, digo, paradox, definida previamente em dbase!!!. Não gostei, desisti.
No VB, acessso nativo ao MDB, do access. Nossa! a base vazia já ocupava 10MB (naquele tempo 1997/1999) ainda usávamos disquetes de 1.44..hummmmm. Não tinha gerador de relatórios nativo e o instalador era terrÃvel.
Clarion, conheci em 1999 e adotei imediatamente. Base de dados nativa, veloz, produtivo, altamente customizável, aplicação final pequena e compatÃvel com as várias versões do windows disponÃveis. Com a ajuda de algumas ferramentes de apoio (templates), ficava ainda melhor: atualização automática da base de dados, plano de senhas, gerador de relatório mais versátil, etc, etc.
No windev, ah, no windev...foi o fim dos pesadelos. Era 5 de novembro 2005. Versão 9. Fantástico. Logo deepois, em dezembro do mesmo ano saiu a versão 10. IncrÃveis 1GB (agora não é mais problema). Tudo alÃ, prontinho ou customizável, e melhor, minha aplicação iria rodar no windows, no MacOS ou no Linux... e eu não tinha que me preocupar com isto, apenas com o produto final. Maravilha. Nem tanto, tinha um porém, sempre tem. ´Tava tudo em francês e eu 'perdi' estas aulas no colégio. Se fosse em inglês...
Bom fiquei 1 ano estudando francês junto com o windev, traduzir o framework, li todos os manuais, testei a base de dados duramente, coloquei o windev na frigideira. Escolhi um cliente, desenvolvi uma aplicação 'pesada' e...excelente! Works like a charm...ou em bom francês: Ça marche nickel!
Não utilizo SQL...não gosto da idéia de um SGBD de terceiros.
Atualmente, temos 3 aplicações comerciais: Controle de acesso de portaria, controle de acesso de refeitório e Controle de Lava-jato. Temos outras 2 em desenvolvimento: Automação de distribuidora de gás de cozinha e Admistração de escolas de ensino médio e fundamental.
Também estamos migrando nossas aplicações Clarion (automação de academias e cursnhos) para o windev.
Enfim, perdoem-me pelo post extenso...estava cansado de redigir em fórum estrangeiros.
Élcio